Veritas | O relativismo moral - Quando a Verdade é Silenciada
Vivemos em uma era marcada por uma inquietante inversão de valores. O relativismo moral, antes visto como uma corrente filosófica, tornou-se um estilo de vida dominante. Ele não confronta diretamente a fé — o que seria mais fácil de identificar e combater — mas a esvazia silenciosamente.A verdade, que outrora iluminava consciências, agora é moldada conforme o conforto pessoal. O pecado, antes reconhecido e rejeitado, é hoje celebrado como expressão autêntica de liberdade.
A Bíblia, fonte de sabedoria e revelação divina, é reinterpretada como sugestão cultural, sujeita às tendências do momento. A consciência, que deveria ser formada pela verdade, é treinada pela conveniência. O resultado é uma espiritualidade diluída, onde o compromisso com Deus cede espaço à busca por bem-estar emocional.
A Igreja, como guardiã da verdade revelada, é chamada a resistir a esse esvaziamento. Não com condenações, mas com clareza e coragem. É preciso anunciar que a verdade existe, é objetiva e libertadora. Que o pecado não é uma construção social, mas uma ruptura real com o amor de Deus. Que a consciência precisa ser educada, não mimada.
O relativismo moral não chega com alarde. Ele se infiltra nas conversas, nos filmes, séries, novelas e nas escolas. Ela é uma ameaça sileciosa à família cristã.
O relativismo moral é sedutor porque oferece alívio imediato: ninguém precisa mudar, tudo é válido, tudo parece negóciável e aceitável — até a verdade. Mas esse alívio cobra um preço alto — a perda do sentido, da transcendência, da salvação. A fé católica não é uma coleção de opiniões, mas uma resposta à revelação de Deus.
E essa resposta exige fidelidade, mesmo quando o mundo oferece atalhos.
É tempo de despertar. De formar consciências firmes, de viver a fé com radicalidade amorosa, de anunciar que a verdade não é opressora — ela é libertadora. Porque onde a verdade é silenciada, o coração humano se perde. E onde ela é proclamada, a alma reencontra seu caminho.
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim.”
João 14,6
Jesus não apenas aponta o caminho — Ele é o próprio caminho. Essa verdade confronta diretamente o relativismo, pois afirma uma exclusividade que não se adapta às conveniências humanas.
| PALAVRAS CHAVES
Relativismo moral, fé católica, pecado, consciência cristã, verdade, cultura contemporânea, evangelização, Bíblia, Igreja.
| DESCRIÇÃO
Veritas | O relativismo moral - Quando a Verdade é Silenciada
O relativismo moral esvazia a fé, transforma o pecado em hábito e reconfigura a consciência segundo conveniências.
Por:
Oremos Sempre
Arte:
Alex M.
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